A violência contra as mulheres - particularmente a violência por
parceiro íntimo e violência sexual - é uma grave violação dos
direitos humanos das mulheres.
As
Nações Unidas definem a violência contra as mulheres como
"qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa
resultar em danos físicos ou sexuais, ou mentais ou sofrimento às
mulheres, incluindo ameaças de tais atos, coerção ou privação
arbitrária de direitos". liberdade, seja na vida pública ou na
vida privada ".
Existem
vários fatores de risco relativos à violência sexual, como as
tristes lembranças de exposição a maus-tratos infantis e à
violência familiar, o uso de substâncias químicas que alteram a
personalidade (álcool e demais drogas), ter vários parceiros e
suspeitas de infidelidade, algumas normas comunitárias demagógicas
que privilegiam ou atribuem status superior aos homens e status
inferior às mulheres, enfim, tudo que não pode ser tolerado.
A desigualdade de gênero e as normas sobre a
aceitabilidade da violência contra as mulheres são uma causa raiz
da violência contra as mulheres.
Consequências para a saúde
O parceiro íntimo e a violência sexual causam
sérios problemas de saúde física, mental, sexual e reprodutiva a
curto e longo prazo para as mulheres. Eles também afetam seus filhos
e acarretam altos custos sociais e econômicos para as mulheres, suas
famílias e sociedades. Essa violência pode resultar em homicídios
ou suicídios, lesões corporais, abortos, absorção de doenças
fatais ou sexualmente transmissíveis, depressões, traumas e
distúrbios alimentares e consumo de entorpecentes.
Consequências nas crianças e adolescentes
As crianças que
crescem em famílias onde há violência familiar podem sofrer uma
série de distúrbios comportamentais e emocionais. A violência
familiar pode incentivar negativamente à prática e/ou sofrimento da
violência posteriormente.
Possíveis soluções
Para alcançar mudanças duradouras, é importante
divulgar e fazer cumprir a legislação, desenvolver e implementar
políticas que promovam a igualdade de gênero, como acabar com a
discriminação contra as mulheres nas leis de casamento, divórcio e
custódia, nas leis de herança e desenvolver recursos nacionais de
planos e políticas para combater a violência contra as mulheres.
Embora prevenir e responder à violência contra
as mulheres exija uma abordagem de vários setores, o da saúde tem
um papel importante a desempenhar. O setor da saúde pode defender
que a violência contra as mulheres seja inaceitável e que essa
violência seja tratada como um problema de saúde pública, como
também fornecer serviços abrangentes, sensibilizar e treinar
prestadores de serviços de saúde para responder às necessidades.
Vale ressaltar a prevenção contra a violência
através da identificação precoce de mulheres e crianças que a
sofrem, dando encaminhamento e apoio adequados.
Saiba como denunciar:
- Nas delegacias especializadas de atendimento à
mulher (procure em sua cidade;
- Polícia Militar – disque 190;
- Disque-denúncia – disque 180;
- Defensoria Pública;
- Centros Especializados de Atendimento à Mulher
(CEAM);
- Casas da Mulher Brasileira;
- Casas-abrigo.
"Os fracos usam a violência, e os fortes, as idéias." (Augusto Cury)
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