quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

RACISMO É CRIME INCONSTITUCIONAL!


Esse injusto sistema de cotas especiais para negros e índios nos concursos e vestibulares só faz com que estes se sintam ainda mais excluídos da sociedade. A distinção de etnias só piora a situação!
Na verdade, esse projeto não minimiza o fato dos negros, os índios também, terem sido escravos no Brasil de outrora. Aliás, hoje em dia todos somos meio escravos, pois nos submetemos a determinados tipos de trabalho cuja remuneração está totalmente aquém dos esforços físico e intelectual para visar a sobrevivência, excluindo, evidentemente, os políticos e jogadores de futebol.
Nem posso concordar também com o Artigo 37, VIII, da Constituição Brasileira de 1988 que diz que “a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão" - desde que não seja exigido esforço físico.
Com essas leis podemos constatar explicitamente, e na maior delas (A Constituição Federal), que o Brasil também discrimina deficientes físicos, colocando em questão suas competências intelectuais. Precisa-se debater sobre uma adaptação aos cargos para os deficientes físicos.
É claro que até hoje ninguém viu um almirante, general do Exército ou da Aeronáutica deficiente físico, por motivos que não precisam ser questionados... mas quero que me provem se existe um oficial-general negro de uma dessas forças armadas aqui no Brasil.
E, por quê?
Dados estatísticos provam que quase metade da população brasileira é da raça negra, e que pouquíssimos são universitários. Em vez de perder tempo em elaborar esse tipo de lei, os autores desta deveriam se reunir e debater para chegar a uma solução de como melhorar os ensinos fundamental e médio nas escolas públicas. Mas não... isso exigiria gasto de dinheiro com o povo (investindo em professores e alunos), e é mais fácil, menos preocupante e mais barato elaborar esse tipo de lei. Além de outra vantagem: os mais eufóricos (prefiro não usar a palavra alienados) nem percebem que é manobra eleitoreira. Para mim, que sou da raça branca, pai e mãe brancos, é muito mais fácil disputar uma vaga na universidade ou órgão público existindo esse sistema de cotas. Imagine que existam 30 candidatos para uma vaga. Quem me garante que dentro desses 30 não existe um ou uns quinze negros, índios ou deficientes físicos com capacidade intelectual superior à minha? Só que detesto injustiças, qualquer tipo de discriminação, detesto manobras sujas eleitoreiras, por isso uso a palavra para protestar contra.
O Brasil continuará o mesmo, não desenvolverá em parte alguma tirando a chance de contar, em qualquer setor, com pessoas competentes e honestas dentro dessas três categorias revoltantemente discriminadas por aqueles que têm o poder!
Por quê? Não interessa a eles!


Obs: o Projeto de Lei que garante que no mínimo 40% das vagas das universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro sejam reservadas para estudantes pardos e negros é de autoria do deputado José Amorim (PPB), cuja cara nunca vi, e nem sei se é branco, negro, azul ou amarelo.