sexta-feira, 13 de setembro de 2019

O retorno absurdo da CPMF

O retorno absurdo da CPMF





O atual Ministro da Economia Paulo Guedes quer que o Produto Interno Bruto (PIB) do nosso país aumente. Claro que queremos o mesmo, mas por que o povo tem que pagar por isso também?
A solução que Guedes apresenta – e insiste – é no ressurgimento da CPMF. Não podemos aceitar de maneira alguma!
Outros impostos que pagamos sobre alimentos e demais despesas como luz, gás, água, transporte, moradia e etc. já são absurdos totais!
Quantos brasileiros têm mais de um emprego com o único propósito na vida de sustentar sua própria família?
A questão é tão simples, mas ao mesmo tempo utópicas na minha visão.
Transformem a corrupção em crime hediondo, porque a falta de dinheiro para que o povo tenha o básico do básico – falo de saúde e alimentação – acarretam em mortes de fome, de consequências de desemprego, doenças que a saúde pública não consegue tratar por não ter verba suficiente. Pelo medo de entrar em cana, duvido que alguém se atrevesse a praticar a corrupção.
Tirem as regalias de servidores políticos e cargos comissionados dos governos federal e estaduais. O grande problema é que isso não passaria pelo crivo do Congresso, pois seria votado pelos interessados em que isso continue, consequentemente não pensando no povo e nem no País. Seria um sacrifício enorme para eles deixarem de ganharem o “a mais” em seus salários, que, diga-se de passagem, já são revoltantemente altíssimos.
O grande problema é que, caso não criem uma nova CPMF, criação uma maneira de nos extorquir, provavelmente com um nome diferente e pomposo.
E a corrupção, estando tão enraizada na nossa cultura retrógrada e infeliz, me faz questionar: como sempre acontece, quem é que vai pagar por tudo isso?

domingo, 8 de setembro de 2019

A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano. (Papa João Paulo II)




A violência contra as mulheres - particularmente a violência por parceiro íntimo e violência sexual - é uma grave violação dos direitos humanos das mulheres.
As Nações Unidas definem a violência contra as mulheres como "qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em danos físicos ou sexuais, ou mentais ou sofrimento às mulheres, incluindo ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária de direitos". liberdade, seja na vida pública ou na vida privada ".

Existem vários fatores de risco relativos à violência sexual, como as tristes lembranças de exposição a maus-tratos infantis e à violência familiar, o uso de substâncias químicas que alteram a personalidade (álcool e demais drogas), ter vários parceiros e suspeitas de infidelidade, algumas normas comunitárias demagógicas que privilegiam ou atribuem status superior aos homens e status inferior às mulheres, enfim, tudo que não pode ser tolerado.
A desigualdade de gênero e as normas sobre a aceitabilidade da violência contra as mulheres são uma causa raiz da violência contra as mulheres.

Consequências para a saúde

O parceiro íntimo e a violência sexual causam sérios problemas de saúde física, mental, sexual e reprodutiva a curto e longo prazo para as mulheres. Eles também afetam seus filhos e acarretam altos custos sociais e econômicos para as mulheres, suas famílias e sociedades. Essa violência pode resultar em homicídios ou suicídios, lesões corporais, abortos, absorção de doenças fatais ou sexualmente transmissíveis, depressões, traumas e distúrbios alimentares e consumo de entorpecentes.

Consequências nas crianças e adolescentes


As crianças que crescem em famílias onde há violência familiar podem sofrer uma série de distúrbios comportamentais e emocionais. A violência familiar pode incentivar negativamente à prática e/ou sofrimento da violência posteriormente.


Possíveis soluções


Para alcançar mudanças duradouras, é importante divulgar e fazer cumprir a legislação, desenvolver e implementar políticas que promovam a igualdade de gênero, como acabar com a discriminação contra as mulheres nas leis de casamento, divórcio e custódia, nas leis de herança e desenvolver recursos nacionais de planos e políticas para combater a violência contra as mulheres.
Embora prevenir e responder à violência contra as mulheres exija uma abordagem de vários setores, o da saúde tem um papel importante a desempenhar. O setor da saúde pode defender que a violência contra as mulheres seja inaceitável e que essa violência seja tratada como um problema de saúde pública, como também fornecer serviços abrangentes, sensibilizar e treinar prestadores de serviços de saúde para responder às necessidades.
Vale ressaltar a prevenção contra a violência através da identificação precoce de mulheres e crianças que a sofrem, dando encaminhamento e apoio adequados.

Saiba como denunciar:

- Nas delegacias especializadas de atendimento à mulher (procure em sua cidade;
- Polícia Militar – disque 190;
- Disque-denúncia – disque 180;
- Defensoria Pública;
- Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAM);
- Casas da Mulher Brasileira;
- Casas-abrigo.
"Os fracos usam a violência, e os fortes, as idéias." (Augusto Cury)