sábado, 26 de março de 2011

A ANÁGUA COR-DE-ROSA


Norberto adorava jogar futebol, e dizem que essa paixão surgiu antes de nascer, pois a mãe sentia seus chutes ainda no ventre. O pai, entusiasta do esporte bretão, vivia dizendo a cada pontapé, dos quais a pobre esposa grávida se queixava, que "esse moleque vai ser um craque!"
Norberto nasceu, cresceu, e a cada Natal ou aniversário o presente tinha que ser uma bola ou item de futebol. Trocava de bola todo ano, dormia com a bola, fazia suas refeições com a bola, tomava banho com a bola, como se a bola fosse um organismo do corpo de Norberto. No colégio só queria saber de jogar futebol, e por causa disso a maioria de suas notas também era do formato de uma bola.
Mas Norberto não ligava. Claro que queria ser jogador. O pai o colocara numa dessas escolinhas de futebol treinada por ex-jogadores que insistem em passar o resto da vida em contato com os gramados, de uma forma ou de outra. Sabe essas escolinhas onde os pais colocam os filhos achando que o moleque vai sair de lá como craque? Nem lhe passam pela cabeça que é preciso nascer com o dom, como Norberto, que fazia uma média de 5 gols a cada treino na escolinha.
Adolescente, Norberto bem que tentou. Fez testes no Bonsucesso, no São Cristóvão, foi para Campos treinar no Americano. Viajou até para o interior de São Paulo para tentar a sorte no XV de Piracicaba. A intenção era começar a carreira num clube pequeno para depois passar para um grande. Passou em todos esses testes, mas ficou queimado pelos responsáveis por todas as peneiras em que passou, pois era indisciplinado, não conseguia trabalhar em grupo com os colegas, não seguia as instruções dos técnicos. O seu recorde pessoal foi de três meses na Portuguesa Santista, mas aí descobriu-se outro defeito que estragava-lhe a vocação para boleiro: odiava as concentrações e vivia fugindo delas.
O futebol perdeu um craque, mas o Banco do Brasil ganhou um funcionário. Vendo que sua carreira de jogador escorria pelos dedos como água, tentou um concurso no Banco do Brasil e passou, em último lugar, diga-se de passagem. Era adorado pelo gerente de sua agência pelo futebol magnífico que deixava correr pelos gramados dos campeonatos dos bancários. O Banco era sempre campeão graças aos gols e jogadas de Norberto. Mas teve um período de má fase na ocasião do campeonato do ano em que comemorava quatro anos de Banco.
Como não jogava sem uma cueca boxer por baixo do calção, um dia, por falta de uma roupa de baixo limpa, resolveu pegar a cinta-anágua cor de rosa da mãe, lisa, leve e do tamanho ideal. Usando-a por baixo, não tinham como descobrir, e a peça ficou perfeita como luva em Norberto. Nesse mesmo dia sua má fase acabou e arrasou com o adversário, marcando três gols e fazendo as jogadas para os outros dois. Supersticioso, atribuiu o fim da má fase à roupa de baixo da mãe - que depois perguntaria "onde foi parar minha cinta?" - e terminou o restante do campeonato jogando com a peça feminina por baixo do calção, levantando a taça, se tornando o artilheiro e o craque do torneio, com direito a um troféu "Chuteira de Ouro" e aparição no "Bola Cheia" do Fantástico.
Mas ai de Norberto se os colegas de equipe descobrissem aquela cinta feminina por baixo do calção. Claro que tinha medo que duvidassem de sua masculinidade ao ver a peça, que tanto dera sorte, ao tirar o uniforme no vestiário. Tomava todas as precauções possíveis e impossíveis, nem passando pelo vestiário para tomar banho após os jogos, indo embora com o uniforme de campo mesmo.
Só que um dia ficou meia hora depois de um jogo para aprimorar-se na cobrança de faltas, como Zico fazia no Flamengo. Ela apenas ele, a bola e a trave e aparentemente todos tinham ido embora. Nesse dia resolveu tomar um banho antes de ir pra casa, e achando-se completamente sozinho no vestiário, tirou o calção e ficou só de cinta, enquanto pegava a toalha e a saboneteira para dirigir-se ao chuveiro e dá de cara com a porta de um reservado para vaso sanitário abrindo-se abruptamente. Era o grande amigo Valtinho, que estava com problemas intestinais justamente naquele dia. Ambas as faces se olhando arregaladamente numa mútua surpresa e decepção: de Norberto por uma pessoa ter descoberto o que costumava usar debaixo do calção - de Valtinho, por passar a duvidar da masculinidade de Norberto, que sentiu a necessidade de dar uma explicação. Valtinho, ainda atônito, esperou Norberto arrumar-se e foram pra casa juntos. No ônibus Norberto explicara tudo para Valtinho, que acabou entendendo a superstição do amigo. Até riram muito depois.
Muitos jogos, muitos gols e muitas boas atuações e mais uma vez o Banco do Brasil se sagrava campeão graças ao futebol e - vai saber - o amuleto feminino de Norberto, que insistia em usar. Mas eis que no campeonato do ano seguinte, o craque e artilheiro não fora mais ele, mas sim o amigo Valtinho, cabeça de área razoável, que arrebentara em todos os jogos e substituiu o futebol feijão-com-arroz pelo caviar com champagne, superando então o amigo, ganhando os mesmos troféus que Norberto estava acostumado a levantar. Todos ficaram surpresos com a performance de Valtinho, que até então só se destacava pelas roubadas de bola aos adversários. "Que houve, Valtinho? Andou tendo aulas com o Ronaldinho?" indagavam os colegas. Com um sorriso vitorioso e maroto, ele confirmava que sim, de brincadeira.
Mas o mais desconfiado na história fora o amigo Norberto. "Como é que esse cara de repente passa a tratar a bola com tanta intimidade...?" Mistério total. Menos para Valtinho e sua "cúmplice".
Chegando em casa, após a comemoração numa churrascaria de mais um campeonato conquistado pelo banco, Valtinho se livra da mochila e tira uma peça, entregando à esposa: "Carol, põe de molho porque no ano que vem tem mais."
E Carol coloca uma cinta-anágua cor lilás de molho no sabão.

A ANÁGUA COR-DE-ROSA




Norberto adorava jogar futebol, e dizem que essa paixão surgiu antes de nascer, pois a mãe sentia seus chutes ainda no ventre. O pai, entusiasta do esporte bretão, vivia dizendo a cada pontapé dos quais a pobre esposa grávida se queixava que "esse moleque vai ser um craque!"
Norberto nasceu, cresceu, e a cada Natal ou aniversário o presente tinha que ser uma bola ou item de futebol. Trocava de bola todo ano, dormia com a bola, fazia suas refeições com a bola, tomava banho com a bola, como se a bola fosse um organismo do corpo de Norberto. No colégio só queria saber de jogar futebol, e por causa disso a maioria de suas notas também era do formato de uma bola.
Mas Norberto não ligava. Claro que queria ser jogador. O pai o colocara numa dessas escolinhas de futebol treinada por ex-jogadores que insistem em passar o resto da vida em contato com os gramados, de uma forma ou de outra. Sabe essas escolinhas onde os pais colocam os filhos achando que o moleque vai sair de lá como craque? Nem lhe passam pela cabeça que é preciso nascer com o dom, como Norberto, que fazia uma média de 5 gols a cada treino na escolinha.
Adolescente, Norberto bem que tentou. Fez testes no Bonsucesso, no São Cristóvão, foi para Campos para também treinar no Americano. Viajou até para o interior de São Paulo para tentar a sorte no XV de Piracicaba. A intenção era começar a carreira num clube pequeno para depois passar para um grande. Passou em todos esses testes, mas ficou queimado pelos responsáveis por todas as peneiras em que passou, pois era indisciplinado, não conseguia trabalhar em grupo com os colegas, não seguia as instruções dos técnicos. O seu recorde pessoal foi de três meses na Portuguesa Santista, mas aí se descobriu outro defeito que lhe estragava a vocação para boleiro: odiava as concentrações e vivia fugindo delas.
O futebol perdeu um craque, mas o Banco do Brasil ganhou um funcionário. Vendo que sua carreira de jogador escorria pelos dedos como água, tentou um concurso no Banco do Brasil e passou, em último lugar, diga-se de passagem. Era adorado pelo gerente de sua agência pelo futebol magnífico que deixava correr pelos gramados dos campeonatos dos bancários. O Banco era sempre campeão graças aos gols e jogadas de Norberto. Mas teve um período de má fase na ocasião do campeonato do ano em que comemorava quatro anos de Banco.
Como não jogava sem uma cueca boxer por baixo do calção, um dia, por falta de uma roupa de baixo limpa, resolveu pegar a cinta-anágua da mãe, lisa, leve, exatamente da cor da pele e do tamanho ideal. Usando-a por baixo, não tinham como descobrir, e a peça ficou perfeita como luva em Norberto. Nesse mesmo dia sua má fase acabou e arrasou com o adversário, marcando três gols e fazendo as jogadas para os outros dois. Supersticioso, atribuiu o fim da má fase à roupa de baixo da mãe - que depois perguntaria "onde foi parar minha cinta?" - e terminou o restante do campeonato jogando com a peça feminina por baixo do calção, levantando a taça, se tornando o artilheiro e o craque do torneio, com direito a um troféu "Chuteira de Ouro" e aparição no "Bola Cheia" do Fantástico.
Mas ai de Norberto se os colegas de equipe descobrissem aquela cinta feminina por baixo do calção. Claro que tinha medo que duvidassem de sua masculinidade ao ver a peça, que tanto lhe dera sorte, ao tirar o uniforme no vestiário. Tomava todas as precauções possíveis e impossíveis, nem passando pelo vestiário para tomar banho após os jogos, indo embora com o uniforme de campo mesmo.
Só que um dia ficou mais meia hora depois de um jogo para se aprimorar na cobrança de faltas, como Zico fazia no Flamengo. Ela apenas ele, a bola e a trave e aparentemente todos tinham ido embora. Nesse dia resolveu tomar um banho antes de ir pra casa, e se achando completamente sozinho no vestiário, tirou o calção e ficou só de cinta, enquanto pegava a toalha e a saboneteira para se dirigir ao chuveiro e dá de cara com a porta de um reservado para vaso sanitário se abrindo abruptamente. Era o grande amigo Valtinho, que estava com problemas intestinais justamente naquele dia. Ambas as faces se olhando arregaladamente numa mútua surpresa e decepção: de Norberto por uma pessoa ter descoberto o que costumava usar debaixo do calção - de Valtinho, por passar a duvidar da masculinidade de Norberto, que sentiu a necessidade de dar uma explicação. Valtinho, ainda atônito, esperou Norberto se arrumar e foram pra casa juntos. No ônibus Norberto explicara tudo para Valtinho, que acabou entendendo a superstição do amigo. Até riram muito depois.
Muitos jogos, muitos gols e muitas boas atuações e mais uma vez o Banco do Brasil se sagrava campeão graças ao futebol e - vai saber - o amuleto feminino de Norberto, que insistia em usar. Mas eis que no campeonato do ano, em que Norberto mais uma vez se destacou, o craque e artilheiro não fora mais ele, mas sim o amigo Valtinho, cabeça de área razoável, que arrebentara em todos os jogos e substituiu o futebol feijão-com-arroz pelo caviar com champagne, superando então o amigo, ganhando os mesmos troféus que Norberto estava acostumado a levantar. Todos ficaram surpresos com a performance de Valtinho, que até então só se destacava pelas roubadas de bola aos adversários. "Que houve, Valtinho? Andou tendo aulas com o Ronaldinho?" indagavam os colegas. Com um sorriso vitorioso e maroto, ele confirmava que sim, de brincadeira.
Mas o mais desconfiado na história fora o amigo Norberto. "Como é que esse cara de repente passa a tratar a bola com tanta intimidade...?" Mistério total. Menos para Valtinho e sua "cúmplice".
Chegando em casa, após a comemoração numa churrascaria de mais um campeonato conquistado pelo banco, Valtinho se despe, sapatos, camisa, calça, e tirando a última peça, entrega à esposa: "Carol, põe de molho porque no ano que vem tem mais."
E Carol coloca uma cinta-anágua cor lilás de molho no sabão.

O gol que o Tostão acabou de marcar foi o maior da sua carreira. Parabéns.


25/09/09 - 18h - Presidente Lula define prêmio para jogadores que venceram a Copa do Mundo; valor pode chegar a 465 mil reais

O presidente Lula e a Associação dos Campeões Mundiais do Brasil negociam aposentadoria e indenização para os atletas da seleção que ganharam Copas do Mundo. O benefício valerá inicialmente aos ex-jogadores de 1958 e se estenderá, posteriormente, a quem atuou nos Mundiais de 1962, 1970, 1994 e 2002. Reunião na Casa Civil discutiu as
cifras a serem pagas aos campeões. Inicialmente, o valor negociado para cada um gira em torno de mil salários mínimos, no caso da indenização (465 mil reais), e de dez salários mínimos (4.650 reais), o teto da Previdência, para a aposentadoria. A expectativa é que o anúncio da nova medida seja feito pelo governo na próxima semana.

O texto abaixo foi escrito por TOSTÃO, ex-jogador de futebol, comentarista esportivo, escritor e médico, e foi publicado em vários jornais do Brasil:

Tostão escreveu:-
Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.
Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.
O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de
referência da época..
O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.
É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.
A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.
Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria. Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.
Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.
Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.

Tostão

Dicas de uma sexóloga radical e estressada, respondendo às perguntas dos ouvintes:


1 - Tenho 20 anos e não transei ainda porque gostaria que a 1ª vez fosse com um namorado fixo. O que você acha?
R: Vai ser difícil, todos eles se movem na hora H.

2 - O que fazer para surpreender meu marido que é meio tímido?
R: Apareça com um amante.

3 - Tenho um amigo que quer fazer sexo comigo, mas ele tem um pênis de 20 cm. Acho que vai ser doloroso, o que faço?
R: Manda pra cá que eu testo pra você.

4 - Como faço para seduzir o rapaz que eu amo?
R: Tire a roupa! Se ele não te agarrar, cai fora que é gay..

5 - Terminei com meu ex porque ele é muito galinha e agora estou com outro. Mas ainda gosto do ex e às vezes ainda fico com ele! O que devo fazer?
R: Quem é mesmo galinha nesta história?

6 - Quero saber como enlouquecer meu namorado só nas preliminares.
R: Diga no ouvidinho dele: 'minha menstruação está atrasada..'

7 - Sou feia, pobre e chata. O que devo fazer para alguém gostar de mim?
R: Ficar bonita, rica e ser legal. Obviamente.

8 - O cara com quem estou saindo é muito legal, mas está dando sinais de ser alcoólatra. O que eu faço?
R: Não deixe dirigir.

9 - Por que, na hora do sexo, quando a gente está no vai e vem, na hora em que o corpo entra em atrito e faz aquele barulho de quem está batendo palmas, a gente fica mais excitado?
R: É porque parece que tem torcida, tá ligado? Da próxima vez grite pra galera

10 - Apesar do meu tamanho, eu tenho apenas 15 anos de idade e não tenho cara propriamente linda. O que fazer para conseguir comer umas gatas?
R: Nesta idade você tem que comer Sucrilhos, entende?

11 - Sou virgem e rolou, pela primeira vez de fazer sexo oral. Terminei engolindo o negócio e quero saber se corro o risco de ficar grávida. Estou desesperada!
R: Claro que corre o risco de ficar grávida. E a criança vai sair pelo seu ouvido.

12 - A primeira vez dói? Tenho 21 anos e ainda não transei porque tenho medo de doer e não agüentar.
R: Dói tanto que você vai ficar em coma e NUNCA mais vai levantar. Vê se deixa de ser fresca, e dá de uma vez, ô Cinderela!!!

13- Posso tomar anticoncepcional com diarréia?
R: Eu tomo com água, mas a opção é sua. Espero que use copo descartável.

EXAMES MAIS BARATOS PARA QUEM NÃO TEM PLANO de SAÚDE.

Com esse projeto, a população de baixa renda terá acesso a exames como ressonância magnética, ultra-som e mamografia.
A iniciativa contará com a assistência de médicos da CDPI - Clínica de Diagnóstico por Imagem - e da Clínica de Ressonância e Multi-Imagem, todos membros do Colégio Brasileiro de Radiologia e com formação no exterior.
ressonância magnética
ultra-som
mamografia

Foi criada uma clínica de exames de diagnósticos por imagem, para atender a população de baixa renda. A Kodak, GE, e empresas da área de saúde patrocinaram este lindo projeto!
É a realização de um sonho do radiologista Romeu Cortes Domingues, diretor
médico de duas clínicas de radiologia, que buscou parceiros para a iniciativa.
Para se ter uma idéia, os exames, que custam, na rede privada, cerca de R$ 850,00,
são oferecidos por R$ 120,00.
Repassem para todos que necessitam de ressonância magnética, ultra-som e mamografia
e não podem pagar.
Rua São Clemente, 216 – Botafogo – RJ
Confiram o site deles: www.imagemsolidaria.com.br

DIVULGUEM !
ISSO É MUITO IMPORTANTE!
A VIDA DE ALGUÉM PODE ESTAR DEPENDENDO DISTO

O ano eleitoral de 2010


Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o “fascismo galopante” que aparelhou o estado brasileiro vá, pacificamente, entregar a outro presidente que não seja do esquema lulista os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil?

Lula já declarou que (sic) “2010 vai pegar fogo!”. Entenda-se, por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura: dossiês falsos, PCC “em rebelião”, MST convulsionando o país… que a lei de Godwin me perdoe - mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha.

E os “judeus” serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa). Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário. Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder.

Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com “patrocínios” de estatais como Petrobras, BNDS e Banco do Brasil, sem, até agora, uma explicação convincente por parte dos “patrocinadores”; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o “mantenedor da estabilidade na América Latina”. Ou seja: a montagem virtual de um grande estadista…

Na verdade, Lula é o Übermensch dos especuladores que lucram como “nunca na história deste país”.

Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, José Serra, ou mesmo Aécio Neves, Marina Silva?

Pelo que já vimos de “inaugurações” de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs como a da Petrobras, do MST e tantos outros “deslizes”, temos o suficiente para imaginar o que será a “disputa” eleitoral em 2010.

E tem mais: o PT está comprando, com o nosso dinheiro, políticos, intelectuais, juízes, militares, o povo humilde com bolsa esmola e formando milícias com o MST, PCC, Sindicatos, ONGS, traficantes e outros, que recebem milhões e milhões de reais, para apoiar o PT e as falcatruas do Governo Lula.

Não podemos nem pensar em colocar como Presidente do Brasil uma mulher TERRORISTA, que passou a vida assaltando bancos, assassinando pessoas inocentes, arrombando casas, roubando e matando. Só uma pessoa internada num manicômio seria capaz de votar numa BANDIDA para ser a presidente de um País.

Confiram.
Carlos Vereza
Ator e ex-petista

O 13º Salário NUNCA existiu...

Não tinha pensado nesta! Brilhante, de fato!

Os Ingleses recebem os ordenados semanalmente!

Mas... Há sempre uma razão para as coisas - e os ingleses NÃO FAZEM NADA POR ACASO!!!
Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática, mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa.
Porque o 13º salário não existe?
O 13º salário é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista,
e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.
Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses.
R$ 700 X 12 = R$ 8.400,00

Em Dezembro, então pagar-lhe o conhecido 13º salário.

R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00

R$ 8.400,00 (Salário anual) + R$ 700,00 (13º salário) = R$ 9.100 (Salário anual mais o 13º salário)
O trabalhador vai para casa todo feliz.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer uma simples contas que aprendeu no Ensino Fundamental:

Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00.

R$ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = R$ 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será? R$ 9.100,00.

R$ 175,00 (Salário semanal) X 52 (número de semanas anuais) = R$ 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário.

Surpresa, surpresa? Onde está, portanto o 13º Salário?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse fato simples.

A resposta é que uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de
que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano, o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes: Não existe nenhum 13º salário.

Conclusão: Os Trabalhadores recebem pelo que já trabalharam, e não um adicional.

COLABORAÇÃO DA MINHA AMIGA Ylaine Regina Lenz

quinta-feira, 24 de março de 2011

BUDDY HOLLY E HERBERT VIANNA

O que Buddy Holly e Herbert Vianna têm em comum, além da semelhança física, caras de nerds com óculos, terem sido roqueiros e guitarristas-líderes de bandas de rock formadas por um trio? Buddy Holly viveu apenas 22 anos e Herbert continua vivo. Ambos sofreram acidentes aéreos no mês de fevereiro. Herbert sofreu o seu quando pilotava um ultraleve em Mangaratiba-RJ no dia 4 de fevereiro, que tornou-o paraplégico, mas a outra passageira, sua esposa Lucy, falecera. Buddy sofreu o dele no dia 3 de fevereiro, mas para ele o acidente de avião fora fatal, matando também outro roqueiro famoso na época, que viajava junto com Buddy: Ritchie Vallens, autor do sucesso "La Bamba". O fato inspirou o cantor Don McLean a criar uma música em 1971, chamada "American Pie", e imortalizou o dia 3 de fevereiro como "o dia em que a música morreu". Muitos que hoje em dia curtem rock não sabem da importância do texano Charles Hardin Holley no cenário musical. Criado numa família de músicos, o jovem Charles sofisticou o rock dos anos 50 com suas ótimas letras de amor adolescente, apresentando-se sempre bem vestido com ternos e os inseparáveis óculos, e os excelentes arranjos de suas canções, como "Not Fade Away" - regravada magistralmente pelos Stones no seu primeiro disco (com um arranjo de gaita genial de Brian Jones) e apresentada até hoje nos seus concertos - e "That'll Be The Day" - primeira música que John Lennon aprendeu a tocar no violão. Os dois maiores grupos de rock da história rendiam-se ao incontestável talento de Buddy Holly. No disco "Beatles For Sale" de 1964, também há uma versão para a música "Words Of Love". Até o grupo grunge Nirvana parodiou Buddy Holly and The Crickets produzindo um clipe para a música "In Bloom" em 1992, com o guitarrista-vocalista Curt Kobain usando os mesmos óculos de armação preta e grossa de Buddy.


O grupo Weezer também homenageou o roqueiro texano com sua canção homônima "Buddy Holly", cujo clipe até apareceu numa versão do Sistema Operacional Windows 95. Só faltou o vocalista Rivers Cuomo usar os óculos característicos de Buddy Holly.


Curiosidade: na turnê inglesa de seu grupo "Buddy Holly and the Crickets", os então adolescentes Paul McCartney e Mick Jagger estiveram na platéia de seus shows.


Tantos jovens artistas que morrem prematuramente, praticamente no auge de suas carreiras, terminam virando verdadeiros mitos, como ocorreu com Buddy Holly, James Dean, Rodolfo Valentino e outros. O paraibano Herbert Vianna pode não ter virado um mito, mas sua importância, e a de seu conjunto "Os Paralamas do Sucesso" no Rock brasileiro, é inegável. Dois caras legais por trás daquelas lentes...

quarta-feira, 23 de março de 2011

PLEASE PLEASE ME - THE BEATLES



Comemoramos hoje o aniversário de 48 anos de lançamento de "Please Please Me", o álbum de estréia de uma das bandas mais bem sucedidas da história do rock: The Beatles.
Oito das catorze canções foram compostas pela dupla Lennon-McCartney, todas falando de um amor adolescente, puro, ainda sem sexo, algumas delas provavelmente compostas nos tempos de colégio de John e Paul. Apesar de serem "Silly Love Songs" (Canções Bobas de Amor) como foi o título de uma das músicas de Paul McCartney já em meados dos anos 70 e em outro conjunto - quem sabe Paul não fez essa música homenageando essa fase dos Beatles? - a banda de Liverpool já dizia a que veio ao mundo. Era um ritmo de autêntico rock 'n' roll com pedigree inglês!
Naquela época a produção e gravação de um álbum não tinha todos os aparatos tecnológicos que temos atualmente, e, apesar de parecer inconcebível, os rapazes trabalharam rapidamente, e numa sessão de 12 horas "Please Please Me" estava pronto. E de uma forma genial! Afinal de contas, eram os Beatles...
Na verdade, os rapazes já tinham gravado um compacto (single) "Love Me Do"/"P.S. I Love You" em 11 de setembro de 1962 e "Please Please Me"/"Ask Me Why" gravado em 26 de novembro do mesmo ano, e essas 4 canções foram acrescentadas, faltando então 10 músicas para completar um LP (antigo disco de vinil "long-play").
O disco abre estrondosamente com "I Saw Her Standing There", de autoria da dupla, um rock de fazer um aleijado levantar e dançar, como era no "Cavern Club", reduto dos rapazes. Passamos por "Misery"; a cover de "Anna", uma balada bem ao estilo de Paul; "Chains", com George Harrison no vocal; "Boys", outro rock dançante, dessa vez com o baterista Ringo Star cantando; a bela balada "Ask Me Why" cantada por John Lennon; a música-título Please Please Me, o primeiro sucesso dos Beatles; "Love Me Do", lançada em compacto junto com a canção anterior; "P.S: I Love You", com Paul tentando imitar Elvis Presley no vocal; "Baby It's You" do famoso compositor Burt Bacharach; "Do You Want To Know a Secret" dando uma segunda chance a George Harrison de cantar; a linda canção "A Taste Of Honey", com todo o gosto de mel na voz de McCartney; "There's a Place" - a primeira música da sessão a ser gravada - e por fim uma cover de "Twist And Shout", um rock imprescindível em todos seus shows.
Os Beatles chegaram a gravar "Hold Me Tight", mas esta só foi aproveitada no disco seguinte, "With The Beatles".
A escolha do repertório de "Please..." foi feita baseada nas músicas que executavam nos shows pré-gravações em Abbey Road, provavelmente para se ganhar tempo, já que estavam acostumados a tocá-las nestas apresentações.
"Twist And Shout" era a última música a ser gravada, e gripado e já cansado com os intermináveis "takes" de gravação e com sérios estragos na voz, John Lennon, antes de executar a canção, gargarejou leite morno, engoliu algumas pastilhas para a garganta e "atacou" a música no seu melhor estilo gritante, resultando num fabuloso final.
Seu primeiro disco, a primeira obra, e como Ringo disse exageradamente, "naquela época você vendia sua alma para isso". Mas nem precisaram chegar a tanto. Dias depois já estava em primeiro lugar das paradas inglesas.
Vale ressaltar que, pouco antes dos Beatles entrarem em estúdio para seu álbum de estreia, o baterista original Pete Best fora substituído por Ringo Star, que viera do conjunto "Rory Storm and The Hurricanes".

Para ouvir o disco, acesse no You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=dM15OeoTCN0&list=PLrAk7Hof8hp7ksavm3OrtB0UvRVOLHvw0


"Please Please Me With Love Me Do and 12 other songs" não foi o melhor e nem o mais vendido disco dos Beatles... mas foi aquele que deu o primeiro e mais importante passo em suas carreiras para iniciar o processo de conquistarem o mundo inteiro, com seu carisma e talento inegáveis.

domingo, 13 de março de 2011

Baterias das escolas de samba - paradinha para um minuto de silêncio.



Todas as escolas que se classificaram abaixo da campeã carioca de 2011 voltaram ao Sambódromo nesse sábado - entrando pela madrugada de domingo - para provar que o título poderia estar em outras boas mãos que não fossem da Beija-Flor de Nilópolis.
Os integrantes do Salgueiro, Unidos da Tijuca e Mangueira desfilavam como se tivessem ganhado uma segunda chance, como se o desfile tivesse dois turnos, igualzinho ao campeonato carioca: a Beija-Flor ganhando a Taça Guanabara, correspondente ao primeiro turno, e quem ganhasse a Taça Rio, correspondente ao segundo turno, disputaria o título com a escola de Nilópolis. A não ser que esta ganhasse o segundo turno também, aí seria campeã direto. Se as escolas Mangueira ou Salgueiro, que mais uma vez estiveram sensacionais, uma delas ganhasse "o segundo turno do desfile das Escolas de Samba", disputaria uma final contra a Beija-Flor no próximo fim de semana. Então teríamos outra novidade: prorrogação do carnaval carioca por mais uma semana. O povo merece!
Já que pipocam tantas reclamações - a maioria delas com razão - relativas aos critérios de notas dos jurados, por que não adotar o mesmo esquema do campeonato carioca? Assim todos teriam uma segunda chance. Como aceitar uma nota revoltantemente baixa para a bateria impecável e emocionante da Mangueira, inovando uma paradinha de cerca de 30 segundos, fazendo ouvir unicamente a galera do Sambódromo entoar seu samba? Criativamente fantástico!
Infelizmente, de uns anos para cá, essas indignações repercutem contra a escola de Nilópolis com suposições de que esta ganha o apoio da Rede Globo, única emissora de televisão com direitos de transmitir ao vivo o desfile oficial. Malandramente, a Beija-Flor escolheu como enredo um dos brasileiros mais amados, contratado pela Globo para seu tradicional show de fim de ano. Lembrando Roberto Carlos na apresentação em Copacabana no final de 2010, estava presente a bateria da escola, e, pasmem, com o prefeito Eduardo Paes agitando um chocalho na bateria! E o velho diretor-geral da emissora, Boni, num carro de destaque da Beija-Flor? Mera coincidência ou estava a trabalho, dirigindo alguma ala?
Os integrantes das outras escolas aproveitaram o microfone da Band - emissora que mostrou ao vivo o desfile das campeãs - para protestar em entrevistas contra a incompetência dos jurados. Se a maioria dos jurados passasse por algum julgamento, nota zero para estes! Mas era dia de festa e as não-campeãs só queriam agradar a galera, e o fizeram competentemente.
Se eu fosse o presidente de uma das escolas do segundo lugar para baixo sugeriria que cada integrante entrasse com uma faixa preta no braço, como se fosse uma braçadeira de capitão de um time, em sinal de luto.
Luto por quê? Quem morreu? Foi o carnaval do povo. O carnaval do povo, do homem do morro, da mulher trabalhadora, que tem apenas essa única alegria no ano, morreu.
Baterias das escolas... façamos um minuto de silêncio em homenagem a esse falecimento.