sexta-feira, 25 de junho de 2010

A ÁFRICA JÁ TEM TANTA ZEBRA... PRA QUE MAIS?



Tinha que ser na África mesmo, uma Copa com tanta "zebra". Mas será que essas zebras são realmente o contrário do que deveria ser?
Comecemos pela França, vice-campeã da última Copa e que teve literalmente aquela "mãozinha" do Henry nas eliminatórias para se classificar. Seu melhor jogo, ou o menos pior, foi o empate sem gols com os ascendentes uruguaios (nossa, esse jogo me deu um sono!). Não contavam mais com o Professor Zidane e pra entornar todo o caldo francês ainda estourou uma crise na seleção a ponto de virar caso de Estado com intervenção da Ministra da Saúde e Esporte Roselyne Barchelot (eu, hein...), e perderam até o patrocínio de um banco. Tudo começou quando Nicolas Anelka foi substituído por ter ofendido o treinador Raymond Domenech. Perderam para o México e para a África do Sul. Zebra? De acordo com as circunstâncias, não.
E a Itália, atual campeã, detentora de quatro títulos mundiais, que nem teve a chance de ir para as oitavas? O técnico Marcello Lippi assumiu a culpa após a derrota para a Eslováquia, uma das metades da extinta "Tchecoslováquia", que marcou sua presença em alguns mundiais. Dois empates e uma derrota para a seleção mais fraca teoricamente de sua chave. Só terminou em quarto lugar, pois não tinha colocação mais baixa que essa.
A tricampeã Alemanha, que das 18 Copas realizadas só não participou de apenas duas: 1930 e 1950, perdeu seu craque Ballack às vésperas, começou muito bem goleando a Austrália mas também deu sua escorregada na Copa perdendo para a Sérvia por 1 a 0. Quase que não vai para as oitavas.
A Inglaterra, sem sua estrela David Beckham, quase que repete a zebra de 1950 quando perdeu para os Estados Unidos naquela Copa por 1 a 0, só que agora empatou com os americanos, mas perdeu para a Eslovênia (divisão da Yugoslávia) e por pouco também não dança.
Vimos também uma brava Suíça vencer a tão badalada Espanha. Ora, os melhores jogadores do campeonato espanhol não são da terra!
Temos em todos os clubes europeus principalmente jogadores brasileiros e argentinos que fazem a verdadeira diferença nesses campeonatos, sem contar os naturalizados - só em Portugal temos 3 luso-brasileiros, e na Alemanha um! A Internazionale de Milão tem 3 brasileiros titulares da seleção e da nossa defesa: o goleiro Júlio César e os zagueiros Maicon e Lúcio, todos os melhores do mundo em suas posições. O Roma tem Júlo Baptista, Juan e Doni. Os argentinos têm seus craques espalhados por toda a Europa, assim como os uguguaios, os chilenos e os paraguaios. Verdadeira Torre de Babel nessa globalização no esporte.
Estou terminando essa crônica agora, pois faltam poucos minutos para um jogo no qual devemos dar um coice na zebra.
Agora é esquecer os outros países e TORCER PARA O NOSSO BRASIL!!!!!
ATÉ A PRÓXIMA!

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